O Outubro Rosa é uma campanha mundial que ocorre todos os anos e tem como objetivo informar o púbico feminino sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer do colo de útero também.
O tema é sério e merece atenção, por isso a Associação A GEAP É NOSSA vem alertar todas as suas associadas sobre a importância da campanha, compartilhando conhecimento e promovendo conscientização.
No Brasil o movimento que chama a atenção para o câncer de mama existe desde 2002, mas somente foi instituída por meio de Lei Federal em 2018. Já a conscientização para o câncer de colo de útero passou a ter notoriedade em 2011.
O tema que o Instituto Nacional de Câncer (INCA) escolheu para o Outubro Rosa deste ano é “Saúde da mulher: desafios e perspectivas para o controle do câncer”, marcando a apresentação do estudo Mantus, mulheres negras e câncer de mama triplo negativo: desafios e soluções para o SUS, desenvolvido no Instituto.
O câncer de mama é o tipo da doença que mais acomete as mulheres brasileiras. Segundo dados do INCA, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2024 no Brasil. A estimativa de risco é de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Apenas cerca de 1% dos casos ocorre em homens.
Para reduzir as taxas de incidência e de mortalidade é preciso aumentar a prevenção primária e a detecção precoce do câncer de mama.
Quando falamos em prevenção, os especialistas orientam a realização de atividades físicas, peso corporal adequado por meio de uma alimentação saudável, evitar o consumo de bebidas alcóolicas, além do ato de amamentar.
Já o diagnóstico precoce está interligado na abordagem das mulheres por meio do autoexame (toque) constante a fim de identificar pequenas alterações nas mamas. Essa prática é capaz de identificar a doença na sua fase inicial, proporcionando tratamento efetivo e maior sobrevida.
A realização da mamografia regularmente, solicitada por um especialista, é outro fator importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Este exame pode ajuda na identificação da doença antes mesmo que a paciente tenha os sintomas.
A mulher precisa estar atenta aos sinais e sintomas do seu corpo quanto ao aparecimento do câncer de mama, tais como:
- caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor;
- pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
- Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Na presença de algum desse sinais a paciente deve procurar ajuda médica o mais rápido possível.
Câncer do colo do útero
O câncer do colo do útero está associado à infecção de alguns tipos do vírus chamado HPV (Papilomavírus Humano), sendo a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres brasileiras.
Na fase inicial, a doença não apresenta sinais, porém com o seu agravamento os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor.
De acordo com o INCA, a infecção pelo HPV é comum e cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas, sendo que a maior parte dos casos terá regressão espontaneamente, caso isso não ocorra poderá aparecer lesões precursoras que se forem identificadas e tratadas adequadamente não evoluirá para o câncer.
A principal forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, em dose única, recomendada para meninas e meninos com idade entre 9 e 14 anos, pelo fato da vacinação ser mais eficaz quando administrada antes do início da vida sexual.
No SUS, a vacina também está disponível para pessoas portadoras do vírus HIV/Aids, transplantados e pacientes oncológicos, que apresentam maior risco de desenvolver câncer e complicações relacionadas ao HPV, vítimas de violência sexual e pacientes portadores de papilomatose respiratória recorrente (PPR).
Para diagnosticar e detectar precocemente o câncer do colo do útero é preciso ir ao ginecologista regularmente para a realização do exame citopatológico do colo do útero (Papanicolau). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são de 100%.
Fica a dica: prevenção e informação salvam vidas!
Fonte: INCA, Ministério da Saúde
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