A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou no dia 07/04, os resultados do Monitoramento da Garantia de Atendimento e a GEAP Autogestão em Saúde ficou com o pior desempenho no 4º trimestre de 2024.
Os dados mensuram o desempenho das operadoras de saúde em ciclos divididos em trimestre 1, 2, 3 e 4, sendo que no último ciclo a ANS passou a usar uma nova metodologia, com novos dados, mais amplo e com o registro de reclamações dos consumidores referente negativas de cobertura ou descumprimento dos prazos máximos para atendimento.
Segundo os números informados, 540 planos de saúde ficaram na faixa zero, que representa melhor desempenho, enquanto que 120 ficaram na faixa três, de pior desempenho. A GEAP ficou na faixa três no quarto trimestre.
A ANS informou que no ciclo 4, correspondente ao quarto trimestre, não haverá suspensão de venda de planos de saúde devido a nova metodologia, porém na avaliação do próximo ciclo os que ficarem na faixa 3 estarão sujeitos à suspensão.
Não é de hoje que a ASSOCIAÇÃO A GEAP É NOSSA vem identificando uma gestão temerária na GEAP. Em 2024 a operadora teve seus quatro trimestres com resultado líquido negativo, segundo dados do painel econômico financeiro da ANS, ou seja, nesse período ela fechou no vermelho.
A Presidente da Associação, Vilma Ramos, e o Diretor administrativo, Jair Teixeira, realizaram reunião com o Presidente do Conselho de Administração, André Bucar, onde foi abordado a época os resultados negativos nos dois primeiros trimestres, bem como a sustentabilidade da operadora.
A Associação A GEAP É NOSSA informou ao Presidente do Conselho que não admitirá que os beneficiários sejam penalizados em virtude de eventuais irresponsabilidades e incompetência da Gestão.
É importante lembrar que o atual Diretor Presidente da GEAP, Douglas Vicente Figueredo, apadrinhado político da Presidente do PODEMOS, Renata Abreu, somente assumiu o cargo em virtude do voto de qualidade da União, uma vez que os três conselheiros eleitos a época votaram contra a indicação.
A pergunta que não quer calar: quem pagará pelos eventuais prejuízos causados aos beneficiários e à operadora? A União que aprovou e sustenta a atual Administração? A Presidente do PODEMOS e seu afilhado? Com a palavra os responsáveis!
Por fim é importante lembrar que os beneficiários continuam sustentando a operadora em 90% de todo o recurso, enquanto a União com apenas 10%, ou seja, é do dinheiro dos cerca de 300 mil beneficiários que estamos falando.
A propósito, onde estão os Conselheiros Ivy Marques Amaro, servidora do poder judiciário, Veronica Pacheco, servidora da Universidade Federal da Paraíba e Ronald Acioli, assessor do Diretor Presidente da GEAP e servidor aposentado do INSS, eleitos no ano passado para assumir o CONAD?
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