A Associação A GEAP É NOSSA se reuniu com o Presidente do Conselho de Administração da GEAP (CONAD), André Bucar, no mês de junho, para tratar sobre a sustentabilidade da operadora, o não reconhecimento das liminares e acordos por parte da GEAP, o convênio de reciprocidade da Cassi e o reajuste do per capta patronal, mais conhecido como Auxílio Saúde.
A Presidente da Associação deu início à reunião destacando os resultados negativos da GEAP, apontados no Painel Econômico-Financeiro da ANS como a operadora com o maior prejuízo financeiro e posicionada entre as cinco piores do mercado.
Vilma Ramos reforçou ao Presidente sua preocupação com a gestão temerária conduzida pela atual diretoria, ressaltando a necessidade urgente de o Conselho se posicionar diante desse cenário. Ela também enfatizou que os beneficiários não devem arcar com as consequências da irresponsabilidade dos gestores que hoje estão à frente da operadora.
Também foi abordada a postura da atual diretoria da GEAP em descumprir liminares e acordos firmados em gestões anteriores. Embora a Associação não seja responsável por esses processos e acordos, não apoiamos esse tipo de conduta.
Informamos ao Presidente do CONAD que os representantes do governo no Conselho têm pleno conhecimento dos principais problemas que atingem a operadora, mesmo assim nenhuma providência foi tomada para reverter o quadro caótico em que se encontra a GEAP.
Reafirmamos ao Presidente que eventuais prejuízos da operadora não são de responsabilidade dos beneficiários, pois a atual diretoria foi chancelada pelos representantes do governo e que tanto o atual conselho, indicados e eleitos, quanto o Presidente da GEAP, Sr. Douglas Figueredo (Podemos), e seus diretores são responsáveis por esta gestão.
Diante dos números negativos da atual gestão, destacamos a necessidade urgente do governo reajustar o auxílio saúde contribuindo, no mínimo, com 50% do valor do plano, além de eliminar o critério de faixa etária e faixa salarial para percepção do auxílio, para minimizar os impactos da gestão temerária e não transferir para os beneficiários os prejuízos da operadora.
Em resposta à nossa pauta, o presidente do CONAD informou que o Governo, ao que tudo indica, resolveu cobrar resultado da gestão. Sobre o reajuste que alguns beneficiários sofreram em virtude de rompimento de acordo e liminares, Bucar alegou que foi uma deliberação que teve como objetivo equilibrar as contas, mas que estão dispostos a discutir o reajuste do auxílio saúde, tema que já está sendo discutido na Mesa Nacional de Negociação com as entidades.
No entanto, há divergência na discussão dessa pauta na mesa, uma vez que as entidades querem o pagamento do Auxílio Nutrição para os aposentados, além de o governo aplicar os recursos para aumentar o auxílio saúde.
A Presidente da Associação também pautou sobre o crescente número de reclamações dos beneficiários sobre o convênio com a CASSI em relação a demora na autorização dos procedimentos, especialmente nas autorizações para cirurgia. Ela ressaltou que essa parceria parece mais um merchandising da diretoria da GEAP do que propriamente uma ação que visasse resolver os problemas da rede credenciada. Sobre as reclamações apresentadas, Bucar ficou de dar um retorno.
A Presidente da Associação informou que aguarda respostas concretas à pauta apresentada e deixou claro que os beneficiários não irão aceitar que o próximo reajuste venha para equilibrar as contas da GEAP por causa da Gestão temerária e irresponsável do Podemos.
Diante deste cenário, a Associação A GEAP É NOSSA convoca todos os beneficiários da GEAP a se manterem atentos às orientações e a se engajarem na construção de uma Campanha Nacional pelo Reajuste Urgente do Auxílio-Saúde.
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